Pesquisar este blog

segunda-feira, 29 de março de 2021

Betânia: casa de encontro, comunidade de amor

 



Segunda-feira da Semana Santa

* Por Adroaldo Palaoro
O perfume derramado por Maria é o símbolo da vida e do amor da comunidade que exalam bom odor. É um amor que não tem preço e estará sempre voltado para os pobres Foto (LUMO project)
+ Busque o seu "lugar sagrado" para iniciar a sua oração. Pacifique o seu coração, respirando em profundidade ou ouvindo os sons ao seu redor. Faça sua oração preparatória, a composição vendo o lugar e a graça a ser suplicada.
+ Antes de entrar em contemplação, leia serenamente os pontos abaixo:
- Estamos entrando na Semana Santa, a semana da páscoa de Jesus, da sua passagem deste mundo para o Pai (Jo 13,1). A liturgia de hoje coloca diante de nós o início do capítulo 12 do Evangelho de João, que faz a ligação entre o Livro dos Sinais (cc 1-11) e o Livro da Glorificação (cc.13-21).
Neste início de Semana Santa, o Espírito nos leva a viver Betânia, a ser Betânia, a assumir Betânia. Ali acontece uma ceia de ação de graças a Jesus pelo dom da vida.
Esta ceia é o símbolo do triunfo da vida sobre a morte. E essa força da vida se expressa no Evangelho de hoje mediante símbolos de vida: a mesa compartilhada, a amizade servidora de Marta, o perfume especial de Maria, a unção dos pés de Jesus, a fragrância que enche a casa.
Jesus quis celebrar o dom da vida em plenitude. Também é vida a amizade, a gratidão, a refeição, o perfume que invade tudo.
- Betânia é "casa dos pobres" (Beth-anawim): nela, em primeiro lugar, habitam nossas pobrezas pessoais e comunitárias, nossa pequenez abençoada e nossa fragilidade enaltecida. Mas também onde as pobrezas de nosso mundo, da humanidade têm lugar, e tocam nosso estilo de viver, de nos relacionar, de nos confrontar em nosso seguimento de Jesus.
Somos convidados a entrar na casa em Betânia: casa de encontro, comunidade de amor e coração de humanidade: com Jesus Mestre, com Marta, Lázaro e Maria, aquela que quebra o frasco e derrama o perfume nos pés de Jesus. A casa é o lugar da comunidade do ressuscitado, é a casa do Pai (14,2).
- Aqui, no centro do Evangelho de João, a comunidade, reconstruída no amor, exala o bom perfume que enche toda a casa. Em lugar do cheiro da morte, a casa enche-se do aroma de perfume. O perfume derramado por Maria é o símbolo da vida e do amor da comunidade que exalam bom odor. É um amor que não tem preço e estará sempre voltado para os pobres. As comunidades de Jesus estabelecem-se no espaço humanizador das casas, e não no espaço "oficial do sagrado" (templo).
- Betânia é o "templo" onde Jesus percebe a presença e o agir de Deus nos fatos mais simples da vida cotidiana. Betânia é para Jesus um prolongamento de Nazaré, o lugar do cotidiano, do pequeno, do simples: o lugar da revelação.
Marta e Maria expressam sua amizade e fazem com Jesus o que Ele logo fará com seus discípulos no momento de sua despedida: os serve à mesa e lava seus pés. Jesus se deixou fazer, para poder fazer isso com outros e quis tomar os gestos destas mulheres para fazer memória de sua vida. Impressiona-nos que neste relato elas não falam, e expressam todo seu amor "mais em obras que em palavras".
- Na unção em Betânia, Maria pode ser considerada como um ícone da nova sensibilidade que o Evangelho nos oferece. Ela está dotada de uma sensibilidade muito superior à dos discípulos e à dos demais comensais, tanto para perceber o que acontece como para expressar seus sentimentos com admirável fineza e liberdade.
Os dirigentes judeus andavam buscando uma ocasião para matar Jesus. Maria, certamente havia escutado os rumores que chegavam da vizinha Jerusalém e circulavam em voz baixa entre as pessoas do povo. Ela sintoniza com este momento dramático. Sua criatividade feminina encontrou no perfume um símbolo para expressar com grande delicadeza o que esse momento transbordava seu coração. Maria investe num gesto gratuito e desmedido, expressão de um amor exagerado.
O excesso de seu gesto sintoniza perfeitamente com o amor sem medida de Jesus, mas ultrapassa a limitada capacidade de compreensão dos presentes à mesa, sobretudo Judas Iscariotes.
Somos convidados a entrar na casa em Betânia: casa de encontro, comunidade de amor e coração de humanidade:
Com Jesus Mestre, para nos fazer mais humanos e próximos;
Com Marta, para professar a fé e a servir na diaconia;
Com Lázaro, para passar da morte à vida e caminhar na liberdade do Espírito;
Com Maria, para quebrar os frascos e a derramar o perfume da escuta e do amor.
+ Betânia é também lugar de interioridade, onde se internalizam os processos de humanização, onde surge a humanidade nova, atitudes mais humanas e humanizantes; lugar onde pulsa a Humanidade com toda sua força e onde volta a circular o sangue-vida. Criar Betânia em nosso interior e em nossas casas: lugar da mesa compartilhada, da unção e do cuidado; ambiente que exala perfume do amor, gratidão, amizade.
Podemos visualizar nossa vida como um frasco cheio de perfume que nos foi entregue gratuitamente por Deus para que lhe respondamos com nosso agradecimento e alegria e para que muitos outros possam participar disso.
+ Como preparação para a contemplação, leia uma ou duas vezes o texto do Evangelho indicado para este dia (Jo 12,1-11).
+ Com a imaginação, faça-se presente à casa em Betânia; procure olhar atentamente cada uma das pessoas (Jesus, Lázaro, Marta e Maria); sinta o clima de alegria e amizade; procure escutar o que elas dizem; observe as reações, gestos, acolhida das pessoas ali presentes. Sinta o perfume do frasco quebrado tomando conta da casa. Participe ativamente da cena, conversando, perguntando, ajudando a servir.
+ Faça um colóquio com Jesus, falando do clima "pesado" que existe em Jerusalém, pois estão à procura dele para matá-lo. Permaneça aí, deixando-se impactar pelo clima humano reinante nesta casa.
+ Finalize sua oração, dando graças por esta convivência amistosa. Leia o Salmo indicado.
+ Registre no caderno de vida os sentimentos predominantes durante a oração.
*Adroaldo Palaoro é padre jesuíta e atua no ministério dos Exercícios Espirituais. Reflexão do Evangelho de João 12,1-11 da Segunda-feira da Semana Santa





A ESPERANÇA MESSIÂNICA DA NOSSA CAMINHADA


Meditando a Celebração dos Ramos

*Por Marcelo Barros


Na liturgia latina, seguida por várias Igrejas no Ocidente, a celebração do “Domingo de Ramos” junta elementos de duas liturgias diferentes e aparentemente opostas. Nos séculos IV e V, a Igreja de Jerusalém celebrava neste domingo a entrada festiva de Jesus na cidade. Fazia-se uma procissão com ramos como para reencenar a entrada festiva em Jerusalém como início das celebrações pascais. Na mesma época, neste mesmo domingo, a Igreja de Roma ainda não celebrava a morte de Jesus na sexta-feira santa. Não existia ainda o Tríduo Pascal. Então, se celebrava em um domingo, a Paixão (era hoje) e no próximo, a ressurreição.
Assim sendo, neste mesmo domingo, havia duas liturgias aparentemente opostas: a celebração festiva da Igreja de Jerusalém, como celebrando a realeza de Jesus e a de Roma no clima de sexta-feira santa, na qual se lia como evangelho o relato da Paixão. A liturgia latina atual juntou as duas. Começa com o rito de ramos e proclama o evangelho de Marcos 11, 1- 10. É um ambiente festivo que tem até procissão. Depois, vem a Missa do Domingo da Paixão, neste ano B, com o relato da paixão segundo Marcos (Marcos 14, 1 a 15, 47). Como muitos outros falarão da paixão, peço permissão para meditar o evangelho lido para a celebração de ramos: Marcos 11, 1- 10.
O relato da entrada de Jesus em Jerusalém é contado de forma simbólica e viva. Parece teatro de rua. O evangelho conta que Jesus prepara tudo em detalhes. Manda dois discípulos pegarem emprestado um jumentinho e Jesus entra em Jerusalém, montado no jumento e aclamado pelo grupo de peregrinos que com ele entra na cidade. Esse gesto simbólico reúne um grande grupo de peregrinos vindos do campo, da Galileia... O evangelho explicita: "ramos trazidos do campo". Aclamar com ramos nas mãos e cantar o salmo 118 do qual vem o grito do povo: "Hosana, Bendito o que vem em nome do Senhor", eram costumes da liturgia da festa das Tendas. Talvez, essa entrada festiva tenha ocorrido em uma ida de Jesus para uma festa das Tendas e o evangelho a tenha transportada para o contexto da Páscoa. No Judaísmo, a festa das Tendas é a recordação da caminhada do povo no deserto e alimenta a esperança messiânica da libertação. Jesus ter entrado na cidade daquele modo o colocava como Messias. O fato das pessoas estenderem mantos nas ruas para Jesus passar era gesto conhecido que se realizava com libertadores políticos. A palavra Hosana poderia significar “Liberta-nos do opressor (romano)”.
A cena parece manifestação política de um grupo subversivo que, simbolicamente e de forma não violenta, se apodera da cidade. Marcos situa o evento na entrada da cidade pelo Oriente, o que para a tradição bíblica é significativa. O Monte das Oliveiras, por onde ele chega, foi o local da vitória do povo contra os sírios na época dos macabeus.
Tudo isso pode provocar duas interpretações. A primeira é imaginar que Jesus tenha se apresentado como Rei Messias. Durante toda a sua vida, Jesus rejeitou o título de Messias e menos ainda de rei. Será que, de repente, na entrada para Jerusalém, ele teria aceitado? Se foi assim, finalmente, Jesus cedeu ao modelo de missão que, desde o começo, os discípulos sempre quiseram. Era o que a multidão desejava, mas ele nunca tinha aceitado: ser rei e messias. Acho essa leitura problemática
A segunda interpretação seria uma releitura mais política do evangelho. A cena da entrada de Jesus em Jerusalém seria uma manifestação zelota e revolucionária. Jesus teria entrado na cidade como messias rebelde contra o império romano. É possível que os sacerdotes e religiosos do templo tenham entendido nesse segundo sentido, tanto que o evangelho de Lucas conta que eles teriam dito a Jesus: “Manda os teus discípulos se calarem”. Jesus teria respondido: “Se eles se calarem, até as pedras gritarão”.
Sem dúvida, para o povo do interior que subia a Jerusalém para a Páscoa e acompanhou Jesus naquela entrada na cidade e também para os discípulos de Jesus, aquela cena serviu para animar a esperança messiânica, ou seja, a expectativa de uma intervenção libertadora de Deus que viria salvar o povo. Mas, para Jesus o que significou e o que ele quis dizer com aquela cena? E o que ela pode dizer para nós, hoje?
É certo que Jesus aparece ali como profeta resistente que entra em Jerusalém para enfrentar o poder religioso e político. No capítulo anterior do evangelho de Marcos, ele tinha identificado os discípulos como os pequeninos do reino, os pobres do mundo. No entanto, como ele faz isso não é a de quem assume para si títulos como Messias e rei.
O único termo que ele usa e já usava antes é Filho do Homem, que, em algumas passagens significa um representante humano de Deus e em outras quer dizer qualquer ser humano. Para Jesus, o Filho do Homem é Ele, mas é também todo ser humano. Ele encarna o humano como pobre e pequeno. Na sua entrada a Jerusalém, Jesus assume o messianismo coletivo que vê a figura do Messias não como um Filho de Davi, da família real e sim como a humanidade dos peregrinos pobres que entram com ele em Jerusalém. Uma humanidade que hoje é classificada como descartável é colocada como sujeito da transformação do mundo.
É na identificação com essa humanidade dos mais vulneráveis do mundo que Jesus se identificará na ceia. Ao lavar os pés dos discípulos na ceia, é a eles que Jesus quer servir. É com eles e por eles que será crucificado. Também a ressurreição será para assumir o corpo dos mais pobres.








sábado, 27 de março de 2021

📌25 DE MARÇO - SOLENIDADE DA ANUNCIAÇÃO DO SENHOR


Ave, cheia de graça, o Senhor está contigo". ( Lc 1,28) 

Há mais de dois mil anos, naquela pequena aldeia da Palestina teve início a história da tua salvação. Alegramo-nos com Maria pelas maravilhas de Deus que, é também em nossos corações.

“O próprio Deus é Aquele que toma a iniciativa e escolhe inserir-se, como fez com Maria, nas nossas casas, nas nossas lutas do dia a dia, repletas de ansiedades e, ao mesmo tempo, de desejos. 

E é precisamente dentro das nossas cidades, das nossas escolas e universidades, das praças e dos hospitais que se cumpre o anúncio mais bonito que podemos ouvir: «Alegra-te, o Senhor está contigo!». 

Com Maria da Anunciação, tenhamos um caminho de oração e partilha da vida. Que o dom de Deus e a fé generosa e forte de Maria nos ensine a contemplar e viver o projeto salvador da humanidade em todas as coisas. 


🔔SURPRESAS DE DEUS

O texto Lucas 1,26-38 nos fala da visita do anjo a Maria. É um texto muito conhecido. Quando as coisas são muito conhecidas a gente já não presta tanta atenção. Assim acontece com a visita de Deus em nossas vidas. Ela é tão presente e tão contínua que, muitas vezes, já não a percebemos e, por isso, perdemos uma grande oportunidade de viver na paz e na alegria.

O anúncio do anjo a Maria (Lc 1,26-38) vem depois do anúncio do anjo a Zacarias (Lc 1,5-25). Nos dois casos anuncia-se um nascimento. Vale a pena comparar os dois anúncios para perceber as semelhanças e diferenças. Descrevendo a visita do anjo a Maria e a Isabel, Lucas evoca as visitas de Deus a várias mulheres estéreis do AT: Sara, mãe de Isaque (Gn 18,9-25), Ana, mãe de Samuel (1SAm 1,9-18), a mãe de Sansão (Jz 13,2-5). A todos elas o anjo tinha anunciado o nascimento de um filho com missão importante na realização do plano de Deus. E agora, ele faz o mesmo anunciando a Isabel, esposa de Zacarias, e a Maria. Maria não é estéril. Ela é virgem. No AT, o anjo de Deus, muitas vezes, é o próprio Deus.

A Palavra de Deus chega a Maria não através de um texto bíblico, mas através de uma experiência profunda de Deus, manifestada na visita do anjo. Foi graças à ruminação da Palavra de Deus da Bíblia que ela foi capaz de perceber a Palavra viva de Deus na visita do anjo.

Lucas 1,26-27: A Palavra faz a sua entrada na vida

Lucas apresenta as pessoas e os lugares: uma virgem chamada Maria, prometida em casamento a um homem, chamado José, da casa de Davi. Nazaré, uma cidadezinha na Galileia. Galileia era periferia. O centro eram a Judeia e Jurusalém. O anjo Gabriel é o enviado de Deus para esta moça virgem que morava na periferia. O nome Gabriel significa Deus é forte. O nome Maria significa Amada de Javé ou Javé é o meu Senhor. A história da visita de Deus a Maria começa com a expressão "No sexto mês". Trata-se do "sexto mês" de gravidez de Isabel, parenta de Maria, uma senhora já de idade, precisando de ajuda. A necessidade concreta de Isabel é o pano de fundo de todo este episódio. Encontra-se no começo (Lc 1,26) e o fim (Lc 1,36.39).

Lucas 1,28-29: A reação de Maria

Foi no Templo que o anjo apareceu a Zacarias. A Maria ele aparece na casa dela. A Palavra de Deus atinge Maria no ambiente da vida de cada dia. O anjo diz: "Alegra-te! Cheia de Graça! O Senhor está contigo!" Palavras semelhantes já tinham sido ditas a Moisés (Ex 3,12), a Jeremias (Jr 1,8), a Gedeão (Jz 6,12), a Rute (Rt 2,4) e a muitos outros. Eles abrem o horizonte para a missão que estas pessoas do AT deviam realizar a serviço do povo de Deus. Intrigada com a saudação, Maria procura saber o significado. Ela é realista, usa a cabeça. Quer entender. Não aceita qualquer aparição ou inspiração.

Lucas 1,30-33: A explicação do anjo

"Não tenha medo, Maria!" Esta é sempre a primeira saudação de Deus ao ser humano: não ter medo! Em seguida, o anjo recorda as grandes promessas do passado que vão ser realizadas através do filho que vai nascer de  Maria. Este filho deve receber o nome de Jesus. Ele será chamado Filho do Altíssimo e nele se realizará, finalmente, o Reino de Deus prometido a Davi, que todos estavam esperando ansiosamente. Esta é a explicação que o anjo dá a Maria para ela não ficar assustada.

Lucas 1,34: Nova pergunta de Maria

Maria tem consciência da missão importante que está recebendo, mas ela permanece realista. Não se deixa embalar pela grandeza da oferta e olha a sua condição: "Como é que vai ser isto, se eu não conheço homem algum?" Ela analisa a oferta a partir dos critérios que nós, seres humanos, temos à nossa disposição. Pois, humanamente falando, não era possível que aquela oferta da Palavra de Deus se realizasse naquele momento.

Lucas 1,35-37: Nova explicação do anjo

O Espírito Santo, presente na Palavra de Deus desde o dia da Criação (Gênesis 1,2), consegue realizar coisas que parecem impossíveis. Por isso, o Santo que vai nascer de Maria será chamado Filho de Deus. Quando hoje a Palavra de Deus é acolhida pelos pobres sem estudo, algo novo acontece pela força do Espírito Santo! Algo tão novo e tão surpreendente como um filho nascer de uma virgem ou como um filho nascer de Isabel, uma senhora já de idade, da qual todo o mundo dizia que ela não podia ter neném! E o anjo acrescenta: "E olhe, Maria! Isabel, tua prima, já está no sexto mês!"

Lucas 1,38: A entrega de Maria

A resposta do anjo clareia tudo para Maria. Ela se entrega ao que Deus está pedindo: "Eis aqui a serva do Senhor! Faça-se em mim segundo a tua Palavra". Maria usa para si o título de serva, empregada do Senhor. O título vem de Isaías, que apresenta a missão do povo não como um privilégio, mas sim como um serviço aos outros povos. Mais tarde, Jesus, o filho que estava sendo gerado naquele momento, definirá sua missão como um serviço: "Não vim para ser servido, mas para servir" (Mt 20,28). Aprendeu da mãe!

Maria, modelo de comunidade

Lucas não fala muito sobre Maria, mas aquilo que fala tem grande profundidade. Quando fala de Maria, ele pensa nas comunidades. Apresenta Maria como modelo para a vida das comunidades. É na maneira de ela relacionar-se com a Palavra de Deus que Lucas vê a maneira mais correta para a comunidade relacionar-se com a Palavra de Deus: acolhê-la, encarná-la, vivê-la, aprofundá-la, ruminá-la, fazê-la nascer e crescer, deixar-se moldar por ela, mesmo quando não a entendemos ou quando ela nos faz sofrer. Esta é a visão que está por trás dos textos dos capítulos 1 e 2 do Evangelho de Lucas, que falam de Maria, a mãe de Jesus.

(Texto extraído do livro "O AVESSO É O LADO CERTO" – Círculos Bíblicos sobre o Evangelho de Lucas. Autores: Carlos Mesters e Mercedes Lopes).





SÉTIMO DIA: DORES DE NOSSA SENHORA

 MARIA LEVA AO SEPULCRO O CORPO DE JESUS À ESPERA DA RESSURREIÇÃO 

 Jo 19,40-42a.


Maria foi fiel a Missão dada por Jesus, após a Morte e Ressurreição de Jesus Ela acompanha os apóstolos em sua Missão e estava no cenáculo quando tiveram a experiência da presença do Espírito Santo que fez os discípulos saírem em missão para anunciar o Reino de Deus. E Ela nos ensina também a sermos fiéis na nossa missão, vivendo o nosso batismo, anunciando o Reino de Deus.

ORAÇÃO

Abri, Senhor, os nossos lábios para bendizermos vosso santo nome. Purificai o nosso coração de todos os pensamentos vãos, desordenados e estranhos. Iluminai o nosso entendimento, inflamai nossa vontade para que possamos rezar digna, atenta e devotamente este ofício e mereçamos ser atendidos na presença de vossa divina majestade. Por Cristo, Nosso Senhor.

Meu Senhor, Jesus Cristo, que estando encravado na cruz tanto vos compadecestes de Vossa aflita mãe, que a recomendastes ao discípulo amado, concedei-nos tal ternura de coração que tenhamos verdadeira compaixão de tuas lágrimas, e choremos dignamente o muito que por nós padeceu. Isto vos pedimos, ó Senhor, pelo amor da mesma Senhora e vossa mãe. Amém!

 

INVOCAÇÃO AO ESPÍRITO SANTO

Vinde, Santo Espírito, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado. E renovareis a face da terra.

Deus que iluminastes os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito e gozemos sempre de sua consolação. Por Cristo, Nosso Senhor. Amém.

EVANGELHO – Jo 19,40-42a.

“Os discípulos tiraram o Corpo de Jesus e envolveram em faixas de linho com aromas, conforme é o costume de sepultar dos judeus. Havia perto do local, onde fora crucificado, um jardim, e no jardim um sepulcro novo onde ninguém ainda fora depositado. Foi ali que puseram Jesus”.  Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

MEDITAÇÃO

A paixão de Jesus ficou impressa no coração da Mãe, esses fortes gritos e lágrimas a fizeram sofrer. O desejo de que ele fosse salvo da morte tinha que ser mais forte nela do que em Jesus, porque uma Mãe quer mais do que seu filho que ele está seguro. Mas, ao mesmo tempo, Maria estava unida à piedade de Jesus, submetida à vontade do Pai.

Da Mãe dolorosa emerge a missão do cristão que, debaixo da Cruz, encontra sua identidade profética e missionária, e sua realidade de encontro com Cristo em verdade autenticada.

Ir à dor com amor não é apenas o estilo de Maria como um dom recebido por ela sob a Cruz do Filho, mas também se torna um novo estilo para nós, não só para o cristão, mas para todo homem de boa vontade, para tornar realidade dor não é uma situação em sua própria direita, que se fecha na morte, mas um sinal de que abre a dimensão misteriosa da vida, e então o amor derramado por Jesus na cruz, e continuou nos sofrimentos de nosso relacionamento investida com Cristo e transformada em luz amorosa, luminosa e triunfante.

O sofrimento, fez parte de uma dor maior e mais eficaz, a Senhora das Dores esteve em comunhão com seu Filho em todos os momentos decisivos de sua missão redentora.

 

REZAR 1 PAI NOSSO ... 7 AVE MARIAS

 

LADAINHA DE NOSSA SENHORA

Senhor, tende piedade de nós.

Jesus Cristo, tende piedade de nós.

Senhor, tende piedade de nós.

Jesus Cristo, ouvi-nos.

Jesus Cristo, atendei-nos.

Pai celeste que sois Deus: tende piedade de nós.

Filho redentor do mundo que sois Deus: tende piedade de nós.

Espírito Santo que sois Deus: tende piedade de nós.

Santíssima Trindade que sois um só Deus: tende piedade de nós.

Segunda parte (todos de pé)

Santa Maria rogai por nós.

Santa Virgem das virgens

Mãe de Jesus Cristo

Mãe da Divina Graça

Mãe puríssima

Mãe castíssima

Mãe imaculada

Mãe intacta

Mãe amável

Mãe admirável

Mãe do bom conselho

Mãe do criador

Mãe do salvador

Virgem prudentíssima

Virgem venerável

Virgem louvável

Virgem poderosa

Virgem clemente

Virgem fiel

Espelho de justiça

Sede de sabedoria

Causa de nossa alegria

Vaso espiritual

Vaso honorífico

Vaso insigne de devoção

Rosa mística

Torre de Davi

Torre de marfim

Casa de ouro

Arca da aliança

Porta do céu

Estrela da manhã

Saúde dos enfermos

Refúgio dos pecadores

Consoladora dos aflitos

Auxilio dos cristãos

Rainha dos anjos

Rainha dos patriarcas

Rainha dos profetas

Rainha dos apóstolos

Rainha dos mártires

Rainha dos confessores

Rainha das virgens

Rainha de todos os santos

Rainha concebida sem pecado original

Rainha assunta ao céu

Rainha do sacratíssimo rosário

Rainha da paz

Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, perdoai-nos Senhor.

Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, ouvi-nos Senhor.

Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.

Rogai por nós ó Virgem Dolorosíssima.

Para que sejamos dignos da promessa de Cristo.

ORAÇÃO:

 Ó Deus, por vosso admirável desígnio, dispusestes prolongar a Paixão do vosso filho, também nas infinitas cruzes da humanidade. Nós vos pedimos, assim como quisestes que ao pé da Cruz do Vosso Filho, estivesse sua Mãe, da mesma forma, à imitação da Virgem Maria, possamos estar sempre ao lado dos nossos irmãos que sofrem, levando amor e consolo. Por Cristo, nosso Senhor, Amém.










 

SEXTO DIA: DORES DE NOSSA SENHORA

 MARIA RECEBE NOS BRAÇOS O CORPO DE JESUS DEPOSTO DA CRUZ 

 (Mc 15,42). 
Com a sua paixão, Cristo quer libertar o homem, apontando-lhe o caminho, compartilhando com esse mesmo homem as alegrias e sofrimentos, a morte e a vida. Esta paixão, porém, não é um fim em si mesmo, mas é para a vida: “Se o grão de trigo não cair na terra e não morrer, ele fica só, mas se morre, produz muito fruto” (Jo 12, 24), e a vida é interminável: “Nós sofremos com Ele para sermos também glorificados (II Tm 2,11).

 Maria, a mãe do Salvador, foi, sem dúvida, a pessoa que mais participou da paixão e morte do Senhor. Ela ouviu cada uma de suas palavras na Cruz. Ele, por sua vez, olha para a mãe com compaixão. Ela está em pé aos pés da Cruz e com dor profunda esteve atenta à agonia do seu Filho. 

ORAÇÃO 

 Abri, Senhor, os nossos lábios para bendizermos vosso santo nome. Purificai o nosso coração de todos os pensamentos vãos, desordenados e estranhos. Iluminai o nosso entendimento, inflamai nossa vontade para que possamos rezar digna, atenta e devotamente este ofício e mereçamos ser atendidos na presença de vossa divina majestade. Por Cristo, Nosso Senhor. Meu Senhor, Jesus Cristo, que estando encravado na cruz tanto vos compadecestes de Vossa aflita mãe, que a recomendastes ao discípulo amado, concedei-nos tal ternura de coração que tenhamos verdadeira compaixão de tuas lágrimas, e choremos dignamente o muito que por nós padeceu. Isto vos pedimos, ó Senhor, pelo amor da mesma Senhora e vossa mãe. Amém!

INVOCAÇÃO AO ESPÍRITO SANTO

 Vinde, Santo Espírito, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado. E renovareis a face da terra. Deus que iluminastes os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito e gozemos sempre de sua consolação. Por Cristo, Nosso Senhor. Amém

EVANGELHO – Mc 15,42. 

 “Chegada à tarde, porque era o dia da Preparação, isto é, a véspera de sábado, veio José de Arimateia, entrou decidido na casa de Pilatos e pediu o Corpo de Jesus. Pilatos, então, deu o cadáver a José, que retirou o Corpo da cruz”. Palavra da Salvação. — Glória a vós, Senhor. 

 MEDITAÇÃO

 Uma lança atravessa o coração de Jesus. Depois da morte do Senhor, dois de seus discípulos, José e Nicodemos, descem-no da cruz e depõem-o nos braços da aflita Mãe que, com ternura o recebe e o aperta contra o peito. Nossa Senhora, Mãe das Dores, nos mostra o amor de mãe ao ver o filho sem vida nos braços. Por isso, Maria torna-se para nós mãe na ordem da graça. Maria também expressa o modelo de perfeita união com Jesus na cruz. Ficar perto da cruz é uma tarefa desafiadora para ela e para todos os cristãos, que exige se alegrar com os que se alegram (Rm 12,15) e chorar com os que choram (Jo 19,25), como nos ensina a palavra de Deus. 

O Redentor confia sua mãe ao discípulo e dá-la como mãe. Nesse momento, a maternidade de Maria atinge cada um de nós. Aos pés da Cruz é que o homem conhece a Mãe da Humanidade, Maria! “E daquela hora o discípulo a levou para sua casa” (Jo 19,27). Esse discípulo, por sua vez, assume o papel de filho, e, certamente, tem como resposta um amor de mãe. 

Maria é aquela que sempre permaneceu fiel, humilde e amorosa em meio à humilhação, ela que tida como a mãe de um executado na cruz. Assim, ela se associa imensamente à redenção de seu Filho. Maria foi ouvida na dor de seu Filho quando, mesmo pregado na cruz e com extremo sofrimento, lembra-se dela, entregando-a ao discípulo amado.

REZAR 1 PAI NOSSO ... 7 AVE MARIAS

LADAINHA DE NOSSA SENHORA

Senhor, tende piedade de nós.

Jesus Cristo, tende piedade de nós.

Senhor, tende piedade de nós.

Jesus Cristo, ouvi-nos.

Jesus Cristo, atendei-nos.

Pai celeste que sois Deus: tende piedade de nós.

Filho redentor do mundo que sois Deus: tende piedade de nós.

Espírito Santo que sois Deus: tende piedade de nós.

Santíssima Trindade que sois um só Deus: tende piedade de nós.

Segunda parte (todos de pé)

Santa Maria rogai por nós.

Santa Virgem das virgens

Mãe de Jesus Cristo

Mãe da Divina Graça

Mãe puríssima

Mãe castíssima

Mãe imaculada

Mãe intacta

Mãe amável

Mãe admirável

Mãe do bom conselho

Mãe do criador

Mãe do salvador

Virgem prudentíssima

Virgem venerável

Virgem louvável

Virgem poderosa

Virgem clemente

Virgem fiel

Espelho de justiça

Sede de sabedoria

Causa de nossa alegria

Vaso espiritual

Vaso honorífico

Vaso insigne de devoção

Rosa mística

Torre de Davi

Torre de marfim

Casa de ouro

Arca da aliança

Porta do céu

Estrela da manhã

Saúde dos enfermos

Refúgio dos pecadores

Consoladora dos aflitos

Auxilio dos cristãos

Rainha dos anjos

Rainha dos patriarcas

Rainha dos profetas

Rainha dos apóstolos

Rainha dos mártires

Rainha dos confessores

Rainha das virgens

Rainha de todos os santos

Rainha concebida sem pecado original

Rainha assunta ao céu

Rainha do sacratíssimo rosário

Rainha da paz

Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, perdoai-nos Senhor.

Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, ouvi-nos Senhor.

Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.

Rogai por nós ó Virgem Dolorosíssima.

Para que sejamos dignos da promessa de Cristo.

ORAÇÃO:

 Ó Deus, por vosso admirável desígnio, dispusestes prolongar a Paixão do vosso filho, também nas infinitas cruzes da humanidade. Nós vos pedimos, assim como quisestes que ao pé da Cruz do Vosso Filho, estivesse sua Mãe, da mesma forma, à imitação da Virgem Maria, possamos estar sempre ao lado dos nossos irmãos que sofrem, levando amor e consolo. Por Cristo, nosso Senhor, Amém.

 





QUINTO DIA: DORES DE NOSSA SENHORA

 MARIA DE PÉ JUNTO À CRUZ DE SEU FILHO - João 19, 25-27 



 Hoje, contemplamos Maria, que experimenta, na sua imensa dor de mãe, a profecia de que "uma espada [lhe] atravessaria o coração". 

O sim de Maria leva o desafio das interpelações de Deus, desde a Anunciação até à consequência última do despojamento e morte do seu próprio filho.

 Pelas palavras de Jesus, o sofrimento de Maria converte-se em verdadeira dor de parto, em virtude da qual lhe podemos chamar, cada um de nós, Mãe. 

Nossa Senhora, Mãe das Dores, traz o ensinamento de seguir Jesus e, com o olhar da fé permanecer junto a cruz. Assim, a piedade de Maria nos encoraja para renovar o coração diante de situações de perdas e sofrimentos. Maria é mãe de toda a humanidade, carregando as dores, angústias e medos para viver a vitória da promessa de Deus. 

 Apesar de nossa pequenez, somos seres de relação e de comunhão com o mistério da Salvação, pois vivemos a esperança e a entrega de Jesus na cruz e, dessa forma renovamos os nossos passos para uma mudança radical em nós. 

 ORAÇÃO

 Abri, Senhor, os nossos lábios para bendizermos vosso santo nome. Purificai o nosso coração de todos os pensamentos vãos, desordenados e estranhos. Iluminai o nosso entendimento, inflamai nossa vontade para que possamos rezar digna, atenta e devotamente este ofício e mereçamos ser atendidos na presença de vossa divina majestade. Por Cristo, Nosso Senhor. Meu Senhor, Jesus Cristo, que estando encravado na cruz tanto vos compadecestes de Vossa aflita mãe, que a recomendastes ao discípulo amado, concedei-nos tal ternura de coração que tenhamos verdadeira compaixão de tuas lágrimas, e choremos dignamente o muito que por nós padeceu. Isto vos pedimos, ó Senhor, pelo amor da mesma Senhora e vossa mãe. Amém!

INVOCAÇÃO AO ESPÍRITO SANTO

 Vinde, Santo Espírito, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado. E renovareis a face da terra. Deus que iluminastes os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito e gozemos sempre de sua consolação. Por Cristo, Nosso Senhor. Amém.

 EVANGELHO – João 19, 25-27 

 A Mãe de Jesus, a irmã de sua Mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena estavam junto à cruz. Jesus viu sua Mãe e, ao lado d'Ela, o discípulo que Ele amava. Então disse a sua Mãe: «Mulher, eis aí o teu filho». Depois disse ao discípulo: «Eis aí a tua Mãe». E, dessa hora em diante, o discípulo recebeu-A em sua casa.- Palavra da Salvação. — Glória a vós, Senhor. 

 MEDITAÇÃO

 Maria, Mãe de Jesus, acompanhou-o até a morte: "junto à cruz de Jesus estavam de pé sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Cleofás, e Maria Madalena" (Jo 19, 25). Jesus oferece a sua mãe ao discípulo amado, e faz dele o rosto de toda a humanidade no anseio de Deus. 

Ao ver Jesus, despojado de tudo e pregado numa cruz, devemos nos encorajar na luta por justiça e dignidade. Quiseram puni-lo, inocente, pregando-o no lenho da cruz. O que é preciso mudar na situação em que vivemos hoje? A morte de Jesus continua uma sentença com o peso de uma cruz para tantas pessoas... A sabedoria de Deus nos interpela a mudar as atitudes contrárias ao seu plano de amor. Há um novo caminho possível. A indiferença e a ausência de fraternidade impedem o diálogo e crucifica vidas. A cruz nos desafia a estar de pé. A Não deixar de ser quem somos, a não abrir mão dos nossos princípios cristãos. A cruz nos desafia a fixar os nossos olhos para outra direção. Para reconhecer, escutar e dialogar uma nova cultura de paz e amor. 

 Olhando para a imagem de Maria ao pé da cruz, deixemos despertar em nós uma maneira diferente para permanecer junto com Jesus. Fixar os olhos com os sentimentos de amor profundo e confiante em Deus nas situações difíceis do cotidiano. Maria cuida de todos nós e antecipa a certeza da vitória da vida. Unidos à dor que Maria sentiu nesta ocasião, peçamos forças e graças para direcionar o olhar em nossas vidas para Deus. Pela paciência e perdão, possamos nos acolher e aconchegar-se à mãe, que nos foi dada e sigamos os seus passos.

REZAR 1 PAI NOSSO ... 7 AVE MARIAS

 

LADAINHA DE NOSSA SENHORA

Senhor, tende piedade de nós.

Jesus Cristo, tende piedade de nós.

Senhor, tende piedade de nós.

Jesus Cristo, ouvi-nos.

Jesus Cristo, atendei-nos.

Pai celeste que sois Deus: tende piedade de nós.

Filho redentor do mundo que sois Deus: tende piedade de nós.

Espírito Santo que sois Deus: tende piedade de nós.

Santíssima Trindade que sois um só Deus: tende piedade de nós.

Segunda parte (todos de pé)

Santa Maria rogai por nós.

Santa Virgem das virgens

Mãe de Jesus Cristo

Mãe da Divina Graça

Mãe puríssima

Mãe castíssima

Mãe imaculada

Mãe intacta

Mãe amável

Mãe admirável

Mãe do bom conselho

Mãe do criador

Mãe do salvador

Virgem prudentíssima

Virgem venerável

Virgem louvável

Virgem poderosa

Virgem clemente

Virgem fiel

Espelho de justiça

Sede de sabedoria

Causa de nossa alegria

Vaso espiritual

Vaso honorífico

Vaso insigne de devoção

Rosa mística

Torre de Davi

Torre de marfim

Casa de ouro

Arca da aliança

Porta do céu

Estrela da manhã

Saúde dos enfermos

Refúgio dos pecadores

Consoladora dos aflitos

Auxilio dos cristãos

Rainha dos anjos

Rainha dos patriarcas

Rainha dos profetas

Rainha dos apóstolos

Rainha dos mártires

Rainha dos confessores

Rainha das virgens

Rainha de todos os santos

Rainha concebida sem pecado original

Rainha assunta ao céu

Rainha do sacratíssimo rosário

Rainha da paz

Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, perdoai-nos Senhor.

Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, ouvi-nos Senhor.

Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.

Rogai por nós ó Virgem Dolorosíssima.

Para que sejamos dignos da promessa de Cristo.

ORAÇÃO:

 Ó Deus, por vosso admirável desígnio, dispusestes prolongar a Paixão do vosso filho, também nas infinitas cruzes da humanidade. Nós vos pedimos, assim como quisestes que ao pé da Cruz do Vosso Filho, estivesse sua Mãe, da mesma forma, à imitação da Virgem Maria, possamos estar sempre ao lado dos nossos irmãos que sofrem, levando amor e consolo. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.