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sábado, 21 de março de 2020

Família Dominicana unida em oração neste sábado




Diante da crise de saúde que assola a maior parte do mundo, as Fraternidades Leigas de Santo Domingo de Espanha propõem ao resto da Família Dominicana para que se una à oração, sem sair de suas casas e conventos. 
 
Frades, monjas, sacerdotes, leigos e jovens se reunirão no sábado, 21 de março, às 18h de suas casas e comunidades, para rezar juntos, pedindo a intercessão da Virgem Maria na luta contra a pandemia de coronavírus.

“A Ordem Dominicana - explica uma nota – viveu muitas epidemias ao longo de sua história, em todas sofreu muito, mas também soube reagir bem, pois se esforçou em fazer o que era correto e, acima de tudo, se colocou nas mãos de Deus”.

Da mesma forma, recorda que no número 3 de sua Regra, São Domingos de Gusmão afirma que somos convocados comunitariamente a ter um só coração e uma só alma diante de Deus.
Assim, com esta oração, queremos colocar o coração da Ordem dos Pregadores nas mãos de Deus, para que ajude na dura prova da emergência devido à pandemia de Covid -19 e, acima de tudo, para ajudar e confortar aqueles que mais sofrem. 
Durante a oração comunitária, será lida a carta do Mestre da Ordem, frei Gerard Timoner, onde enfatiza que neste período de quarentena da Quaresma, somos chamados a parar e refletir sobre a proximidade de Deus conosco.

"Quando a celebração pública é suspensa para o bem-estar dos fiéis - observa ele -, percebemos a importância da comunhão espiritual." Ademais, ele compara esse longo período de abstinência da Eucaristia como "um prolongado Sábado Santo, quando a Igreja se abstém da celebração da Eucaristia meditando sobre a Paixão do Senhor e aguardando sua ressurreição". 

A carta do frei Timoner convida a continuar rezando por todos os doentes, por quem cuida deles, pelos que fazem todo o possível para encontrar maneiras de superar a pandemia e também por alguns membros da Família Dominicana que, no norte da Itália, contraíram o vírus.

Em seu chamado a mostrar gestos de proximidade em um momento em que o bem comum exige "distanciamento social", o Mestre dos Dominicanos mostra como é paradoxal que hoje, diante dessa crise da epidemia, o isolamento, o manter a distância entre nós, significa que realmente nos preocupamos uns com os outros, porque queremos deter a transmissão do coronavírus, que já tirou a vida de muitas pessoas em todo o mundo. 

A contradição entre o chamado a difundir o Evangelho entre as pessoas e o chamado a se isolar, a manter distância para impedir a propagação do coronavírus, é uma lição para frei Timoner, porque a pandemia mostra claramente que, para que algo circule, são necessários o encontro pessoal e a proximidade. 

"Quando a crise acabar - exorta o Mestre da Família Dominicana - não esqueçamos a lição: se quisermos que o Evangelho circule em nosso mundo secularizado, é necessária a mesma proximidade, e o encontro pessoal”. 

Disponível em: https://www.vaticannews.va/pt/igreja/news/2020-03/dominicanos-oracao-coronavirus.html. Acesso: 22 de março 2020

O Sal da Terra


 Anda! Vem que tá na hora de arrumar


O Sal da Terra - Beto Guedes
Anda!
Quero te dizer nenhum segredo
Falo desse chão, da nossa casa
Vem que tá na hora de arrumar

Tempo!
Quero viver mais duzentos anos
Quero não ferir meu semelhante
Nem por isso quero me ferir

Vamos precisar de todo mundo
Pra banir do mundo a opressão
Para construir a vida nova
Vamos precisar de muito amor
A felicidade mora ao lado
E quem não é tolo pode ver

A paz na Terra, amor
O pé na terra
A paz na Terra, amor
O sal da

Terra!
És o mais bonito dos planetas
Tão te maltratando por dinheiro
Tu que és a nave nossa irmã

Canta!
Leva tua vida em harmonia
E nos alimenta com seus frutos
Tu que és do homem, a maçã

Vamos precisar de todo mundo
Um mais um é sempre mais que dois
Pra melhor juntar as nossas forças
É só repartir melhor o pão
Recriar o paraíso agora
Para merecer quem vem depois

Deixa nascer, o amor
Deixa fluir, o amor
Deixa crescer, o amor
Deixa viver, o amor
O sal da terra

Tempos de isolamento

O que vamos fazer?

Ainda que a ideia de isolamento nos encarcere em sombras, medos e solidão, somos movidos ao encontro do essencial em nós.
Cada indivíduo é provocado ao recolhimento, olhar para a realidade caótica instalada pelo COVID-19 e descobrir modos de vida para a vivência desse tempo.
Interessante o movimento interno que faço. Sempre apelei por um tempo a mais para realizar minhas tarefas. Muitas vezes, tentei classificá-las em necessárias, prioritárias e essenciais.
Agora, está imposta uma nova ordem. Tudo é essencial!
O essencial para mim sempre foi a oração, a empatia, a busca do autoconhecimento, a literatura.
Ah! A literatura... essa essência pulsante em mim e no mundo, sempre sensível às realidades.
Tantos períodos de isolamento já foram vivenciados pelas sociedades mundo afora. Estou certo de que, você se recorda pelo menos de algum. Ouso citar, aqui; outros: o holocausto, a Guerra fria, a Primavera Árabe, a realidade das duas Coreias do Norte e do Sul, a ditadura Militar no Brasil, os números alarmantes de casos de dengue, o rompimento das barragens de Mariana (2015) e Brumadinho (2019), e tantos mais.
Tudo virou obra- prima literária. Exemplifico: A obra – O diário’’ de Anne Frank Editora: Novo Século – livro escrito por ela mesma e a obra – Um dia, um rio – Leo cunha. Editora Pulo do Gato.
Quando não há respostas efetivas e claras para tamanhas realidades, surgem a fé e a literatura. Ambas nos alargam o interior e alimentam a esperança.
Caros, amigos-leitores (ouvintes), escolham boas fontes de energia. Nesse instante sugiro que apreciem o filme: Sociedade Literária e a torta de casca de batata, dirigido por Mike Newell disponível na NetFlix, que dialoga com nosso tempo.
Não nos fechemos no medo, nas culpas. É tempo de mudança!
Vai passar!
Tem jeito.

 AUTORIA: Fabrício Vieira de Moura
fabriciovieira@pbh.gov.br
http://lattes.cnpq.br/2741734138383387
Professor na rede pública municipal e estadual de Belo Horizonte.
Mestre em Letras/UFMG.
Leigo Dominicano –  FLD/Fraternidade Leiga Dominicana Santa Catarina de Sena/ Barreiro- BH.

      

terça-feira, 17 de março de 2020

REDESCOBRIR... ESPIRITUALIDADE E VIVÊNCIA

Cartas de Santa Catarina de Sena




A Comunidade das Irmãs Dominicanas no Barreiro iniciou a II etapa do Projeto Dominicano Redescobrir. 





Após a manhã de estudo e espiritualidade a partir das cartas de Santa Catarina de Sena, a celebração Eucarística foi presidida pelo Pe.Carlinhos. 






Para participar dos encontros mensais entre em contato com as Irmãs Dominicanas: Avenida Olinto Meireles, 2634 - Barreiro de Cima
Tel.: 3383 8955




Assista o vídeo: Documentário da vida de Santa Catarina de Sena. Uma vida dedicada a Deus. 

Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=SfpPNUlhAR



Cinco Minutos com Santa Catarina de Sena - Leiga, Dominicana e Doutora da Igreja, nascida em Siena, na Itália - (1347-1380).   

Disponível em :  
https://www.youtube.com/watch?v=9wKmya_rJZU


Fragmentos de Santa Catarina de Sena


Do Diálogo sobre a divina Providência, de Santa Catarina de Sena
(Cap. 167, Gratiarum actio ad Trinitatem:
ed.lat., Ingolstadi 1583, f.290v-291)
(Séc.XIV)
Provei e vi



Ó Divindade eterna, ó eterna Trindade, que pela união da natureza divina tanto fizeste valer o sangue de teu Filho unigênito! Tu, Trindade eterna, és como um mar profundo, onde quanto mais procuro mais encontro; e quanto mais encontro, mais cresce a sede de te procurar. Tu sacias a alma, mas de um modo insaciável; porque, saciando-se no teu abismo, a alma permanece sempre sedenta e faminta de ti, ó Trindade eterna, cobiçando e desejando ver-te à


luz de tua luz.

Provei e vi em tua luz com a luz da inteligência, o teu insondável abismo, ó Trindade eterna, e a beleza de tua criatura. Por isso, vendo-me em ti, vi que sou imagem tua por aquela inteligência que me é dada como participação do teu poder, ó Pai eterno, e também da tua sabedoria, que é apropriada ao teu Filho unigênito. E o Espírito Santo, que procede de ti e de teu Filho, deu-me a vontade que me torna capaz de amar-te.

Pois tu, ó Trindade eterna, és criador e eu criatura; e conheci – porque me fizeste compreender quando de novo me criaste no sangue de teu Filho – conheci que estás enamorado pela beleza de tua criatura.

Ó abismo, ó Trindade eterna, ó Divindade, ó mar profundo! Que mais poderias dar-me do que a ti mesmo? Tu és um fogo que arde sempre e não se consome. Tu és que consomes por teu calor todo o amor profundo da alma. Tu és de novo o fogo que faz desaparecer toda frieza e iluminas as mentes com tua luz. Com esta luz me fizeste conhecer a verdade.

 Espelhando-me nesta luz, conheço-te como Sumo Bem, o Bem que está acima de todo bem, o Bem feliz, o Bem incompreensível, o Bem inestimável, a Beleza que ultrapassa toda beleza, a Sabedoria superior a toda sabedoria. Porque tu és a própria Sabedoria, tu, o pão dos anjos, que no fogo da caridade te deste aos homens.



Tu és a veste que cobre minha nudez; alimentas nossa fome com a tua doçura, porque és doce sem amargura alguma. Ó Trindade eterna!


Que motivo vos fez constituir o homem em dignidade tão grande? O amor inestimável pelo qual enxergastes em vós mesmo vossa criatura, e vos apaixonastes por ela; pois foi por amor que a criastes, foi por amor que lhe destes um ser capaz de degustar vosso Bem eterno"

 A humildade brota do auto-conhecimento.


Pelo amor, o homem se torna um outro Cristo. É pelo amor que o homem se une a Deus"



Catarina de Sena, rogai por nós!

Saúde para quem está em situação de rua!


VER, COMPADECER, CUIDAR. Lc.10, 33-34


Prezados amigos e parceiros

Data; 17 de março

Horário: 10:00H

Local: Sala 305, Rua Além Paraíba, 208 - Lagoinha /BH

Participe!


segunda-feira, 16 de março de 2020

CARTA DO MESTRE DA ORDEM DIANTE DO COVID-19 •



Roma, 15 de março de 2020 

O Senhor é minha luz e minha salvação; de quem terei medo? O Senhor é a fortaleza da minha vida; frente a quem tremerei? Ele me protege em sua tenda no dia do perigo; Ele me esconde no segredo de sua morada. Salmo 27,1.5 

Queridos irmãos e irmãs da Família Dominicana, 

Como sabem, depois da China, a Itália está sofrendo severamente devido ao Covid-19. Alguns membros da Família Dominicana no norte do país contraíram o vírus. Continuemos orando por todos os doentes, aqueles que cuidam deles, aqueles que fazem o seu melhor para encontrar maneiras de superar a pandemia e seus efeitos adversos. 

Juntamente com os irmãos e irmãs de Santa Sabina, desejo oferecer palavras de solidariedade como um gesto de nossa proximidade, neste momento em que o bem comum requer "distanciamento social". Nossa missão é construir a comunhão e, no entanto, neste momento de crise, parece que nos rendemos ao isolamento. Por mais paradoxal que pareça, manter a distância entre nós significa que realmente nos preocupamos uns com os outros, porque queremos deter a transmissão do inovador coronavírus, que já tirou a vida de muitas pessoas e colocou em risco a vida de muitas outras ao redor do mundo. Ficamos à distância, não porque vemos nosso irmão ou irmã como um potencial portador do vírus, ou porque tenhamos medo de adoecer; mas porque queremos ajudar a quebrar a cadeia de transmissão viral. 

Quando o sistema de saúde se sobrecarrega, como aconteceu no norte da Itália, os gestores da saúde serão obrigados a tomar decisões éticas difíceis: deve ser priorizado um paciente que é mais jovem e, portanto, com maior expectativa de vida sobre um que é mais velho? Esperamos e rezamos para evitar que isso aconteça em outros lugares, fazendo tudo o que possamos para evitar uma maior transmissão do vírus. Aqui na Itália, como em outros países, é doloroso para nós não celebrar publicamente a Eucaristia, o sacramento da comunhão, num momento em que as pessoas mais necessitam do isolamento. E, mesmo assim, temos que suportar esse sofrimento no espírito de solidariedade humana e comunhão, porque "se um dos membros sofre, os outros compartilham do seu sofrimento" (Cor. 12,26). 

Neste tempo de quarentena na quaresma, somos convidados a parar e refletir sobre a proximidade de Deus conosco. Quando a celebração pública é suspensa pelo bem-estar dos fiéis, percebemos a importância da comunhão espiritual. Nestes lugares, é como se as pessoas experimentassem um "Sábado Santo" prolongado, quando a Igreja "se abstém da celebração da Eucaristia", meditando sobre a Paixão do Senhor e esperando por sua Ressurreição (Paschale Solemnitatis, 73-75) De maneira experimental, lembramos da fome pela Eucaristia de nossos irmãos e irmãs, em áreas remotas, em que só podiam participar da missa, uma ou duas vezes por ano. Agora, mais do que nunca, precisamos encontrar maneiras de romper o isolamento, de pregar o Evangelho do amor e da comunhão, mesmo no "continente digital" (ACG Biên Hóa 2019, 135-138). Precisamos lembrar ao nosso povo que Jesus permanece perto de nós, mesmo quando estamos famintos pelo Pão da Vida. 

Permitam-me lembrar-lhes do que já sabemos no fundo de nossos corações. Se queremos difundir o Evangelho, devemos estar com o povo, estar perto deles! Devemos cruzar as fronteiras linguísticas, culturais e até ideológicas para difundir a Palavra de Deus. Pelo contrário, se queremos parar a propagação de algo ruim, como o coronavírus, devemos manter distância, devemos nos abster de encontros pessoais, porque qualquer encontro próximo tem o potencial de espalhar o contágio. A pandemia atual mostra claramente que a proximidade e o encontro pessoal são necessários para que algo circule. Quando essa crise acabar, não esqueçamos a lição: se queremos que o Evangelho circule em nosso mundo secularizado, a mesma proximidade e encontro pessoal são necessários. 

Espero e rezo para que nossos Centros de Estudos, Paróquias e outros centros apostólicos continuem a ser como um "aeroporto", ou seja, um centro onde as pessoas aprofundem seus conhecimentos e fé para que eles também possam "contaminar" todos positivamente com a alegria contagiante do Evangelho. Continuamos orando pelos doentes e pelos que cuidam deles. Mesmo em nossa solidão, Deus está perto de nós, e nunca estamos sozinhos porque todos pertencemos ao Corpo de Cristo. 

Seu irmão,

Fr. Gerard Francisco Timoner III, OP

Carta do Mestre Geral sobre Jubileu 2021

À Família Dominicana sobre a preparação do jubileu de 2021





Queridos irmãos e irmãs da Família Dominicana,

Ao começar o ano do Senhor de 2020, tenhamos presente a próxima celebração do Oitavo centenário do Dies Natalis de nosso pai são Domingos. Fr. Bruno Cadoré já havia anunciado na sua carta de 6 de Agosto de 2018 que «celebraremos o aniversário da sua morte ao longo do ano que abarcará de 6 de Janeiro de 2021 a 6 de Janeiro de 2022».

O tema da celebração do jubileu é «À mesa com são Domingos». Este tema inspira-se na tábua da Mascarella, tábua sobre a qual se pintou o primeiro retrato de são Domingos pouco depois da sua canonização. Portanto, celebraremos a são Domingos não como um santo que se encontra apenas num pedestal, mas sim como um santo que desfruta da comunhão de mesa com os irmãos, reunidos pela mesma vocação de pregar a palavra de Deus e partilhar o dom de Deus da comida e da bebida.

A nossa celebração jubilar convida-nos a reflectir sobre estas questões: O que significa para nós estar à mesa com são Domingos aqui e agora (hic et nunc)? De que maneira a sua vida e o seu trabalho nos inspiram e anima a partilhar a nossa vida, a nossa fé, esperança e amor, os nossos bens espirituais e materiais, para que outros também se alimentem dessa mesma mesa? Como é que esta mesa se converte em mesa para partilhar a Palavra e o Pão da Vida? Espero partilhar com vocês os meus pensamentos sobre estas perguntas numa outra carta.

Por agora desejo apresentar-vos as principais actividades preparadas pelo Comité para o Jubileu que terá lugar em Bolonha, na Igreja Patriarcal de são Domingos. A pregação itinerante de São Domingos culminou em Bolonha onde se conservam e veneram os seus restos mortais: o centro das celebrações será portanto nesta cidade. Mas permito-me pedir aos Priores Provinciais e vice-Provinciais que promovam a participação nestas celebrações. Também lhes peço que organizem celebrações similares nas suas respectivas províncias e vice-provinciais, já que o espírito e o carisma de Domingos está presente onde quer que os seus filhos e filhas estejam a pregar.

Celebrações litúrgicas
  • Epifania,6 de Janeiro de 2021: Celebração Eucarística de abertura presidida pelo Arcebispo de Bolonha, Cardeal Matteo Zuppi.
  • Festa da Trasladação de São Domingos, 24 de Maio de 2021: sua Santidade, o Papa Francisco foi convidado a presidir à Celebração Eucarística.
  • Dies Natalis de São domingos, 4 de Agosto de 2021: presidirei à Celebração Eucarística para a qual convido toda a Família Dominicana.
  • Epifania, 6 de Janeiro de 2022. Celebração eucarística de encerramento, presidida pelo Prior Provincial da Província de São Domingos.
* Animamos a vice-províncias e províncias a organizar celebrações similares para a Família Dominicana nos diferentes lugares, especialmente para aqueles que não podem estar presentes em Bolonha.

Peregrinações

Estão também convidados a participar e organizar uma peregrinação sobre «a ultima viagem de são Domingos» de Roma a Bolonha. O Caminho dos Peregrinos, que inclui alguns santuários da ordem, será anunciado próximamente pelo Comité para o jubileu, juntamente com as diversas actividades do ano jubilar.


Tábua da Mascarella

Desde o dia 25 de Março de 2021 a´te 7 de Outubro de 2021 a Basílica de São Domingos em Bolonha e o claustro do convento acolherão a exposição «Á mesa com São Domingos (À tavola com S. Domenico)» na qual se exibirá pela primeira vez a «Tabua da Mascarella» na sua totalidade. Isto é muito significativo, pois que as partes que constituem essa tábua encontram-se actualmente dispersas em diferentes locais.

A exposição inclui actualizações sobre o tema da «a mesa» na arte contemporânea, o que nos ajudará a reflectir sobre as questões colocadas anteriormente.

Conferencias

Em colaboração com a Universidade de Bolonha, o comité para o jubileu celebrará um congresso histórico-científico de 22 a 25 de Setembro de 2021 sobre o tema do Jubileu.

Espero que as universidades e faculdades da ordem organizem, em 2021 e nos anos seguintes, conferências teológicas que ajudem a ordem a reflectir sobre o tema do jubileu. As celebrações regionais ou inter-provinciais, as jornadas de estudo ou os retiros ajudar-nos-ão a celebrar este jubileu num espírito de comunhão e colaboração.

Informação e materiais para o Jubileu

O calendário geral de actividades, os materiais para o Jubileu e outras informações relevantes publicar-se-ão no sítio web que se criará para esse fim. Confiamos que o sítio web será um lugar de colaboração e de intercâmbio de recursos. Fr. Philipp Joannes Wagner OP, presidente do Comité do Jubileu está disponível para o caso de terem perguntas ou sugestões (rettore.basilica@curia.op.org)

Por último, num espírito de solidariedade de família, desejo fazer um convite a contribuírem economicamente para ajudara cobrir os gastos das actividades mencionadas. Por favor, coloquem-se em contacto com Fr. Juan Luis Mediavilla, Síndico da Ordem (syndic@curia.op.org) para mais detalhes.

Enquanto nos preparamos para o jubileu, tenhamos presente que queremos celebrar São Domingos não com um espírito arqueológico nem, menos ainda, com um espírito apologético e de auto-glorificação, mas sim como agradecimento, com um espírito de reflexão e de atenção aos sinais dos tempos e à excelência da vida e ao legado perpétuo de são Domingos

o vosso irmão

Fr. Gerard Francisco Timoner III, OP

Mestre da Ordem




VIDA DOMINICANA EM MISSÃO!



ENCONTRO DA PASTORAL NACIONAL DO POVO DA RUA EM BELO HORIZONTE


Peregrinos, aprendemos nesta estrada o que o “bom samaritano” ensinou: Ao passar por uma vida ameaçada, Ele a viu, compadeceu-se e cuidou.

A Comunidade das Irmãs Dominicanas no Barreiro acolheu no último fim de semana o Encontro da Pastoral Nacional do Povo de Rua. Com o objetivo proposto de aprofundamento da metodologia da PPRNacional os participantes refletiram e celebraram a dinâmica de trabalho. 













Nessa ocasião, os membros da Pastoral de Rua de Belo Horizonte também refletiram o trabalho que está sendo realizado e as emergências locais.  






Em breve a PPR Nacional lançará cartilhas de orientações que ajudará aos agentes.

Ubuntu, a conversão ecológica da Casa Comum



     Já ouvimos dizer sobre um princípio da filosofia africana chamada a ética do Ubuntu[1]. A história evidencia a importância de uma decisão coletiva, histórica e cultura que é articulada no respeito e cuidado de uns pelos outros. Essa ideia explicita a nossa condição humana e com a natureza numa relação mútua de pertença e consciência em tudo à nossa volta, através de nosso comportamento pelo vínculo sólido que nos une à casa comum. “Ubuntu” é a nossa essência: “Eu sou porque nós somos”. Em tudo: uma flor, um rio, um lugar, um ser, uma oração e/ou uma missão. É urgente enfatizar “uma paixão pelo cuidado do mundo, uma mística que nos anima com uma moção interior que impele, motiva e encoraja e dá sentido à ação pessoal e comunitária”(n.216). 

     A Casa comum é bem próxima de cada um/uma de nós e nela está a partilha de nossa existência, o lugar de nossa missão, especialmente em compromisso e opção preferencial aos mais pobres e marginalizados. Com a Encíclica Laudato Si - sobre o cuidado da casa comum, recorda-se o lugar da contemplação, ação divina de Deus por um caminho de harmonia e gratidão com a criação. Valorizamos a nossa espiritualidade e comunhão entre todos os seres. “Tudo está interligado como se fôssemos um na casa comum”[2], os seres do universo e da Terra, também nós, os seres humanos. Com efeito, nós “não podemos deixar de reconhecer que uma verdadeira abordagem ecológica sempre se torna uma abordagem social, que deve integrar a justiça nos debates sobre o meio ambiente, para ouvir tanto o clamor da terra como o clamor dos pobres” (nº 49). No espaço de diálogo e responsabilidade sobre a natureza em dimensão eclesial, político, social, cultural “é preciso revigorar a consciência de que somos uma única família humana. Não há fronteiras nem barreiras políticas ou sociais que permitam isolar-nos e, por isso mesmo, também não há espaço para a globalização da indiferença” (nº 53). Nisso, compreendemos as diferentes situações e conversões, individuais e coletivas, que afetam a nossa vida e nos remetem as alegrias e esperanças[3] em laços de unidade e corresponsabilidade na conversão integral. 

     Toda iniciativa de cuidado à vida deve ser valorizada e incentivada. O testemunho missionário de Luiza Helena, postulante da CRSD, fala do engajamento no Movimento Juvenil Dominicano – MJD: “Entre os dias 12 e 13 de outubro de 2019 participei do encontro regional do Movimento Juvenil Dominicano. Nós, como jovens cristãos, atentos e conscientes da nossa responsabilidade diante do apelo por uma ecologia integral, sabemos e podemos realizar simples mudanças no nosso dia a dia. Com isso, nós nos comprometemos a falar mais sobre o assunto com outros jovens, a evitar os alimentos ultra processados e valorizar mais os alimentos naturais, oferecidos pela própria natureza. Pois acreditamos que todos os nossos atos feitos em unidade seja ele grande ou pequeno, fazem a diferença”. 

     A participação nos trabalhos missionários dos movimentos e pastorais sociais é nosso apelo ao compromisso de escuta, articulação e mudanças. Vivemos o mundo do descartável e nele, também o ser humano é convertido em lixo, são os seres invisíveis numa sociedade capitalista. Todos os dias nós nos deparamos com as situações de violência às mulheres, às pessoas em situação de rua, aos trabalhadores da terra. Há ausência de políticas humanas e sociais havendo o descaso à educação, o extermínio de jovens nas ruas e favelas, o trabalho e exploração infantil. Exemplos de vulnerabilidade social, cuja raiz está num sistema perverso de monopólio e de mentalidade excludente. O desejo da terra sem males pede a nossa colaboração pela escuta, articulação e mudanças desse cenário de morte e desprezo pela vida. Sabemos da urgência de nos doar e nos arriscar a serviço da vida, contra a ganância e centralização de poder e perda de direitos. “Toda sociedade e nela especialmente o Estado tem a obrigação de defender e promover o bem comum”. (Encíclica Laudato Si P.158). Assumimos a missão de cuidado e ternura ao compartilhar a nossa humanidade na dor do outro, na experiência de seus dilemas, por vezes incrédulos de fé e quase sem nada! Não assumir essa realidade é banalizar e tornar arbitrário o Evangelho que pregamos (Atos 4,19). 

     A Igreja do Brasil com sua profecia vem alertando os cristãos e, de modo especial, confia à Vida Religiosa Consagrada, que se encontra muito perto do povo, numa missão especifica de ser presença e com sua criatividade ajudar o povo a criar mecanismo que possa defender a vida em todas as suas instâncias. Em nossa missão dominicana junto com a Fraternidade dos leigos, gestos simples e cotidianos tornam-se visíveis como compromissos ao bem comum - Escovar os dentes com a torneira fechada e não usar copos descartáveis. Não é fácil aprimorar a educação de consciência e práticas já exercidas. Cada um/a se sente interpelado a modificar hábitos e costumes numa nova relação de cuidado e preservação da natureza e do outro. Sabemos que é necessário um diálogo aberto e respeitoso em nós mesmos, e isso nos permite compreender outro modo de viver e acolher diferentes situações de integração em processo de conversão, pessoal e coletiva. 

     Outro exemplo ao engajamento da conversão integral é a Campanha da Fraternidade que se realiza todos os anos em período da Quaresma. Neste ano, “Fraternidade e Vida: compromisso e dom” é o tema da campanha e articula em todas as nossas comunidades eclesiais a atitude penitencial de “ser e fazer comunhão”. À luz da palavra de Deus, nós interiorizamos o tempo quaresmal nos três verbos de ação: Ver, sentir compaixão e cuidar (LUCAS 10,33-34), e nós nos despertamos sob os três olhares – olhar amoroso, olhar cuidadoso, olhar esperançoso. A solidariedade e fraternidade assumem a responsabilidade compartilhada pelo bem Comum. O gesto do bom samaritano de aproximar-se e cuidar das feridas abertas com amor e esperança transforma o individualismo em entendimento e acolhida. A essência samaritana é uma descoberta em nossas vidas, ela nos motiva em nossas relações de mútuo cuidado entre as pessoas, na família, na comunidade, na sociedade e no planeta, casa comum.

     Por ocasião do Seminário Regional para a Vida Religiosa Consagrada, a partir do tema - “Urgência Formativa frente aos abusos de poder, de consciência e sexual na Igreja”- o bispo auxiliar de Belo Horizonte, Dom Vicente Ferreira faz um apelo à conversão em nossa vida religiosa consagrada. Fazer uma revisão do abuso evangelho quando deixamos as periferias para ficar nos centros das cidades ou acomodados no mesmo ambiente por muitos anos sem arriscar de viver o evangelho da itinerância. O objetivo do seminário é oportunizar um espaço de reflexão e seguir aprofundando o tema sobre os abusos e o sofrimento das vítimas, inclusive, no processo formativo. Todo abuso do poder que desrespeita a dignidade do outro deve nos comprometer à denúncia, sem exceção. A nossa tarefa, aqui e agora, em sintonia com a Igreja e em comunhão com o Papa Francisco nos põe em marcha diante da realidade e urgência desse tema e nos inspira a decisão conjunta de eliminação desse mal presente em nossas vidas. 

     Enfim, há muitos modos de compreensão e acolhimento da questão ambiental na experiência comum da vida cotidiana e seus efeitos local e global. A advertência à escuta dos clamores da terra ecoa em nós um núcleo de ação inseparável. “Paz, Justiça e Conservação da criação são três questões absolutamente ligadas e que não se podem se separar” (LS 92). Com toda a reflexão da ecologia integral, abrimos nossas mãos e nos abraçamos mesmo em tempo de penúria para um movimento de fraternidade, anúncio e testemunho. A carta Laudato Si escrita pelo Papa Francisco vem como um sopro do Espírito Santo, para que nós, povo de Deus, nos coloquemos juntos em caminhada no agir em prol da nossa casa comum. Momento de esperança por uma igreja em saída e missionária ao encontro dos clamores da mãe terra e dos que estão às margens, descartados e explorados. O incentivo é sempre deixar a zona de conforto para nos lançar em novas perspectivas e provocar as mudanças que se fizerem necessárias. Possamos ser e viver a esperança do verbo Esperançar[4] que significa almejar, sonhar, agir, buscar. Não apenas esperar! 

Que a nossa presença missionária possa esperançar, olhar e reagir a tudo aquilo que não tem saída. 

Que o cultivo cotidiano à dimensão do bem comum seja projeção do bem social, da dignidade e justiça em todas as nossas ações. 

Que o nosso o coração se converta à escuta amorosa de Deus e haja encorajamento como homens e mulheres novos à luz da Páscoa-Ressurreição. 

Que a ternura do olhar ao outro e o abraço da nossa Terra-Mãe nos ensine a semear, cultivar e cuidar de nossas relações à luz do Evangelho. 

Amém, Axé, Awere, Uai, Ubuntu para você. Aleluia a todo mundo! 

Irmãs Dominicanas - Província do Brasil

[1] Ubuntu como ética africana, humanista e inclusiva - Jean-Bosco Kakozi Kashindi Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS. Disponível em http://www.ihu.unisinos.br/images/stories/cadernos/ideias/254cadernosihuideias.pdf. Acesso em 15 de março 2020. 

[2] Canção inspirada na encíclica Laudato Si do Papa Francisco. Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=PLsAtfUGcHU. 

[3] Gaudium et Spes, 1: “ As alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos homens de hoje, sobretudo dos pobres e de todos aqueles que sofrem, são também as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos discípulos de Cristo; e não há realidade alguma verdadeiramente humana que não encontre eco no seu coração. Porque a sua comunidade é formada por homens, que, reunidos em Cristo, são guiados pelo Espírito Santo na sua peregrinação em demanda do reino do Pai, e receberam a mensagem da salvação para a comunicar a todos. Por este motivo, a Igreja sente-se real e intimamente ligada ao género humano e à sua história”. 

[4] Mário Sérgio Cortella é teólogo, filósofo e professor .

O Movimento não pode parar!


Romaria das Águas e da Terra em Salto Divisa: 

Água e Terra, Santuário da Vida.

Tema: Jequitinhonha, ver, cuidar e sentir.




O Movimento não pode parar! As manifestações dos grupos organizados em busca da defesa à vida em plenitude denunciaram as injustiças e ameaças de morte ao meio Ambiente e sucessivamente dos seres humanos. O pedido de apoio aos Poderes Públicos e Organizações não Governamentais (ONGs) tem como objetivo a proteção ao patrimônio histórico criado por Deus Pai. Algumas iniciativas de anúncio e denúncia pelos direitos da Terra:

  • O Parque Estadual Alto Cariri está ameaçado pela Empresa Nacional de Grafite e pelo Projeto de Leis do Deputado Carlos Pimenta que quer destituir parte do Parque onde se encontra as lavras do minério grafite. Tudo isso visa o capital de lucro, em consequência à destruição das nascentes que ali existem. São quinze nascentes de água pura que alimenta o Córrego Piabanha e sustenta vidas humanas dos ribeirinhos, vegetais e animais.

  •  A Empresa Nacional de Grafite vem intensificando os danos e riscos causados à saúde pública com a ameaça de destruição e poluição do Córrego Piabanha que deságua no Rio Jequitinhonha e abastece a cidade de Salto da Divisa-MG.
  •  O Assentamento Dom Luciano Mendes[1] em Salto da Divisa através de muitas lutas pela conquista de direitos de viver com dignidade num pedaço de terra, junto às famílias, implantou a produção de alimentos saudáveis para os seus e demais pessoas do município. Agora, a carência de produção alimentícia se vê ameaçada pela destruição das nascentes.
  •  Juntamos nossas forças aos atingidos pela Barragem de Itapebi/BA[2]. No ano de 2002, a represa da Hidrelétrica que abrange a Bahia e a fronteira de Minas Gerais foi construída no rio Jequitinhonha, gerando violências e injustiças principalmente aos atingidos que se empenharam em movimentos contra o alagamento causado por essa barragem que inundou cidades na Bahia e mudou o curso das águas do rio Jequitinhonha. A empresa transformou o rio da cidade em Salto da Divisa em um grande lago e não cumpriram com os deveres de limpeza do rio Jequitinhonha e indenizações às famílias atingidas diretamente – lavadeiras, pescadores, extratores de pedra, comunidades quilombolas e outros. Deixaram toda a cidade sofrendo as consequências da ganância e do poder. A água impura vem provocando danos à saúde pública, principalmente os mais pobres sem condições para comprar água potável. A falta de emprego obrigou muitas pessoas, especialmente os jovens, à migração. Famílias abandonadas e sem direito a morar. 

Acompanhei o começo das organizações diretamente, e em continuidade, através de meios de comunicação e espiritualmente nas orações mantendo a contribuição para o trabalho das lideranças, buscando orientar cada passo das ações coletivas. Hoje, a contribuição nas reflexões e articulação de lideranças dos movimentos permanece local e à distância em Belo Horizonte, onde nos reunimos na preparação de materiais escritos, documentação e vídeos.

Em preparação à Romaria das Águas e da Terra tivemos uma semana de formação e informações às pessoas. Fizemos uma boa programação em vista de promover participação e manifestação pública de toda nossa indignação contra as ameaças à vida do meio ambiente e aos seres humanos. A Romaria no dia 14 de março celebrou a luta povo. (https://www.youtube.com/watch?v=aOBWvgojCbk). 

Pela defesa de direitos e justiça, nós continuamos à serviço da vida, buscando apoio nos órgãos públicos e privados para não deixar que se destrua o Parque Estadual Alto Cariri e consequentemente, as famílias. 

 Ir. Geralda Magela da Fonseca -  CRSD/ Província do Brasil



[1] Celebração da emissão de posse do primeiro assentamento de reforma agrária em Salto da Divisa “Dom Luciano Mendes. Com o canto a luta é nossa, essa luta é do povo”, as famílias no assentamento festejaram a conquista da Fazenda Monte Cristo para fins de reforma agrária com 1.348 hectares para dezenas de famílias. Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=GDtNlY61v_E








segunda-feira, 9 de março de 2020

O cuidado da nossa casa comum!




Laudato Si - reciprocidade responsável entre o ser humano e a natureza.

https://www.youtube.com/watch?v=X8Mce8rLO7o

Oração pela nossa terra


Deus Omnipotente,
que estais presente em todo o universo
e na mais pequenina das vossas criaturas,
Vós que envolveis com a vossa ternura
tudo o que existe,
derramai em nós a força do vosso amor
para cuidarmos da vida e da beleza.
Inundai-nos de paz,
para que vivamos como irmãos e irmãs
sem prejudicar ninguém.
Ó Deus dos pobres,
ajudai-nos a resgatar
os abandonados e esquecidos desta terra
que valem tanto aos vossos olhos.
Curai a nossa vida,
para que protejamos o mundo
e não o depredemos,
para que semeemos beleza
e não poluição nem destruição.
Tocai os corações
daqueles que buscam apenas benefícios
à custa dos pobres e da terra.
Ensinai-nos a descobrir o valor de cada coisa,
a contemplar com encanto,
a reconhecer que estamos profundamente unidos
com todas as criaturas
no nosso caminho para a vossa luz infinita.
Obrigado porque estais connosco todos os dias.
Sustentai-nos, por favor, na nossa luta
pela justiça, o amor e a paz.
com todas as vossas criaturas,
que saíram da vossa mão poderosa.
São vossas e estão repletas da vossa presença
e da vossa ternura.
Louvado sejais!
por Vós foram criadas todas as coisas.
Fostes formado no seio materno de Maria,
fizestes-Vos parte desta terra,
e contemplastes este mundo
com olhos humanos.
Hoje estais vivo em cada criatura
com a vossa glória de ressuscitado.
Louvado sejais!
guiais este mundo para o amor do Pai
e acompanhais o gemido da criação,
Vós viveis também nos nossos corações
a fim de nos impelir para o bem.
Louvado sejais!
Senhor Deus, Uno e Trino,
comunidade estupenda de amor infinito,
ensinai-nos a contemplar-Vos
na beleza do universo,
onde tudo nos fala de Vós.
Despertai o nosso louvor e a nossa gratidão
por cada ser que criastes.
Dai-nos a graça de nos sentirmos
intimamente unidos
a tudo o que existe.
Deus de amor,
mostrai-nos o nosso lugar neste mundo
como instrumentos do vosso carinho
por todos os seres desta terra,
porque nem um deles sequer
é esquecido por Vós.
Iluminai os donos do poder e do dinheiro
para que não caiam no pecado da indiferença,
amem o bem comum, promovam os fracos,
e cuidem deste mundo que habitamos.
Os pobres e a terra estão bradando:
Senhor, tomai-nos
sob o vosso poder e a vossa luz,
para proteger cada vida,
para preparar um futuro melhor,
para que venha o vosso Reino
de justiça, paz, amor e beleza.
Louvado sejais!




Oração cristã com a criação

Nós Vos louvamos, Pai,
com todas as vossas criaturas,
que saíram da vossa mão poderosa.
São vossas e estão repletas da vossa presença
e da vossa ternura.
Louvado sejais!
Filho de Deus, Jesus,
por Vós foram criadas todas as coisas.
Fostes formado no seio materno de Maria,
fizestes-Vos parte desta terra,
e contemplastes este mundo
com olhos humanos.
Hoje estais vivo em cada criatura
com a vossa glória de ressuscitado.
Louvado sejais!
Espírito Santo, que, com a vossa luz,
guiais este mundo para o amor do Pai
e acompanhais o gemido da criação,
Vós viveis também nos nossos corações
a fim de nos impelir para o bem.
Louvado sejais!
Senhor Deus, Uno e Trino,
comunidade estupenda de amor infinito,
ensinai-nos a contemplar-Vos
na beleza do universo,
onde tudo nos fala de Vós.
Despertai o nosso louvor e a nossa gratidão
por cada ser que criastes.
Dai-nos a graça de nos sentirmos
intimamente unidos
a tudo o que existe.
Deus de amor,
mostrai-nos o nosso lugar neste mundo
como instrumentos do vosso carinho
por todos os seres desta terra,
porque nem um deles sequer
é esquecido por Vós.
Iluminai os donos do poder e do dinheiro
para que não caiam no pecado da indiferença,
amem o bem comum, promovam os fracos,
e cuidem deste mundo que habitamos.
Os pobres e a terra estão bradando:
Senhor, tomai-nos
sob o vosso poder e a vossa luz,
para proteger cada vida,
para preparar um futuro melhor,
para que venha o vosso Reino
de justiça, paz, amor e beleza.
Louvado sejais!
Amen.