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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012


AS NOVE MANEIRAS DE REZAR DE SÃO DOMINGOS


O tema da oração na Igreja foi, desde sempre, muito querido na Igreja. Grandes Doutores da Igreja como Santo Agostinho, São Gregório, Santo Hilário, Santo Isidoro, São João Crisóstomo, São João Damasceno, São Bernardo, e outros piedosíssimos doutores, gregos e latinos, escreveram grandes tratados sobre a oração. Eles recomendaram-ma, descreveram-na, mostraram a sua necessidade e os seus benefícios, explicaram o seu método, preparação e obstáculos.
Também São Tomás de Aquino e Santo Alberto Magno, da Ordem Dominicana, nos seus diversos escritos, expuseram com nobreza, santidade, devoção e elegância a maneira de rezar segundo a qual a alma se serve dos membros do corpo a fim de se elevar a Deus com mais fervor; de tal modo que a alma que anima o corpo, é por sua vez animada por este, e entra em êxtase como nos diz São Paulo ou então num santo arrebatamento como experimentou o profeta David.
A este respeito, convém narrar o que fazia São Domingos que recorria frequentemente a este modo de oração através do corpo.
É de se notar que também os santos do Antigo e Novo Testamento rezavam assim algumas vezes. Na verdade, este método excita a devoção, pela acção recíproca da alma sobre o corpo e do corpo sobre a alma.
Graças a ele, São Domingos chegava a derramar copiosas lágrimas. E crescia-lhe a tal ponto o fervor da vontade que ele não conseguia impedir que os membros de seu corpo manifestassem sua piedade por algum sinal inequívoco. Com que êxtases o seu espírito não se entregava então a pedidos, súplicas, e acções de graças.
Não falaremos aqui dos grandes movimentos de fervor que lhe eram habituais na celebração da Santa Missa e na recitação dos salmos.
De facto, muitas vezes no decorrer dessas funções sagradas, no Coro como em viagem, ele era arrebatado de repente acima de si mesmo, perdendo-se em Deus, na companhia dos anjos.
Oferecemos-lhe, aqui, os nove modos de orar de São Domingos, descritos por um dominicano português do século XVI, fr. João da Cruz (clique aqui).

Igreja do Convento de São Domingos

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